Marx definiu esse fenômeno a partir da idéia de que os produtos e mercadorias tem vontade própria independente dos produtores e consumidores.
Quando adquirimos um produto, não o adquirimos só por sua função, mas também pelos valores que ele passa.
Observe bem que no seu dia-a-dia isso acontece com frequência, imagine essa seguinte situação: você está no mercado, na sessão de sabão em pó,e se depara com duas marcas. Uma que investe pesado em comerciais, sempre fazendo uma "pequena participação" nas novelas, sempre passando aquela imagem de confiança e de facilidade na hora de remover a sujeira, e outra relativamente nova só que mais barata. Qual você leva? A que você está sempre vendo na TV, que desde que você era pequeno, sua mãe usava ou aquela marca nova?
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Quando compramos uma roupa, não queremos só que ela tenha a função de nos vestir, mas que ela tenha a função de revelar nossa personalidade, de nos dar o status que queremos e esse é o motivo que faz as grifes investirem tanto dinheiro em marketing.
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A marca Converse sempre vinculou sua marca à criatividade, liberdade e rebeldia e por isso faz sucesso com o publico jovem |
Fetiche vem de feitiço. Feitiço seria algo mágico, subjetivo e irreal. Quando compramos um produto de nossa marca preferida, inconscientemente acreditamos que ele tenha o poder de nos tornar o que queremos ser, o que a marca passa, e é disso que as grifes se aproveitam, dessa ilusão capitalista que nos torna a cada dia mais irracionalmente consumistas.
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E como não falar de fetiche de mercadoria sem falar de coca-cola que não precisa nem mais de estratégias pesadas, pois seu logo já fala por si só! |
Fontes: http://pt.scribd.com/doc/2026310/O-FETICHISMO-DA-MERCADORIA
http://marxengels.wordpress.com/fetichismo-da-mercadoria/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fetichismo_da_mercadoria